Longe do ideal para manter uma família e do valor original pago no ano passado depois de pressão das centrais sindicais, o atual auxílio emergencial de R$ 150,00 não dá para sobreviver com dignidade. Com a quantia, o trabalhador atingido pela pandemia consegue comprar apenas os produtos da cesta básica por uma semana.
Foi levado em consideração o valor pago pelos alimentos em Porto Alegre, onde o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) registrou a cesta básica mais cara do país em maio – R$ 636,96. O cálculo foi feito baseado com o necessário para alimentar somente uma pessoa.
Além disso, é preciso, aproximadamente, R$ 21,00 por dia para arcar com os produtos da cesta a depender do período de um mês. O auxílio emergencial de R$ 150,00 não duraria mais do que sete dias se a pessoa gastar este valor diariamente.
A quantia definida por Paulo Guedes e Bolsonaro é insuficiente para passar todo mês. O brasileiro precisa escolher o que levar no supermercado. O preço de tudo está subindo. Até substituir a carne pelo ovo está difícil. Ainda tem o gás de cozinha passando de R$ 100,00 em algumas regiões. Mas, o governo considera que o povo vive bem.
Fonte: SBBA.