Menos de dois anos depois da reforma trabalhista de Michel Temer – que sucateou a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) com a promessa de acabar com o desemprego – e com o emprego formal sob risco ainda maior com os planos de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro (PSL), a mão de obra subutilizada chegou ao pico da série, iniciada em 2012, ao atingir 27,9 milhões de pessoas.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) divulgados na última sexta-feira (29/3) pelo IBGE, que detectou aumento de 0,9 pontos porcentuais no desemprego. O flagelo castiga 12,4% da população economicamente ativa, o que constitui um monumental desperdício de forças produtivas e impede a retomada do crescimento da economia.
A população desocupada (13,1 milhões) cresceu 7,3% (mais 892 mil pessoas) frente ao trimestre de setembro a novembro de 2018 (12,2 milhões). Outro número recorde foi o de pessoas desalentadas – aquelas que simplesmente desistiram de procurar emprego. Nesses três meses, 4,9 milhões de brasileiros se encontravam nessa condição.
Fonte: FEEB/BaSe