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CADÊ A COMIDA QUE ESTAVA AQUI? BOLSONARO E PAULO GUEDES COMERAM!

Em um ano de pandemia a inflação é maior para as famílias brasileiras mais pobres.

Bolsonaro e seu governo têm apostado no agravamento da crise para beneficiar os mais ricos. A política econômica deste governo tem deixado a mesa dos brasileiros cada vez mais vazia e o salário mínimo não consegue acompanhar o aumento dos preços do alimento.

O brasileiro está gastando quase 30% a mais pelos produtos da cesta básica. No começo de 2019, com cem reais era possível comprar ao menos onze itens no supermercado, incluindo arroz, feijão, café e um quilo de carne de primeira. Foi o que revelou pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – Dieese.

Quem vai hoje ao mercado sabe que a realidade é outra. Durante a pandemia, os alimentos subiram quase o triplo da inflação oficial. Nas prateleiras dos mercados em Vitória da Conquista o preço do óleo de soja de 900 ml está custando em média R$7. Estima-se que o quilo da carne está, em média, 26% mais caro.

A pesquisa nacional do Dieese, tem como base uma cesta básica composta por carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão francês, café em pó, banana, açúcar, óleo e manteiga. No levantamento de fevereiro, o custo da cesta básica em Salvador é em média 479,19. Vale destacar que na metodologia da pesquisa, a Bahia está no grupo de estados que têm como referência o consumo de 4,5kg de carne, enquanto outros estados têm a referência de 6,6kg.

E O SALÁRIO?

Enquanto o custo de vida fica cada vez mais elevado, os salários para as trabalhadoras e trabalhadores no Brasil está cada vez mais defasado. Neste ano, o salário mínimo para os brasileiros ficou estabelecido em R$1.100. No entanto, foi apontado pelo Dieese, que o mínimo necessário para a população arcar adequadamente com os custos mensais seria no mês de fevereiro seria R$5.375,05.

O último reajuste ficou abaixo da inflação e o governo se recusou a fazer um pronunciamento sobre isso. A política do governo segue sendo priorizar os bancos e grandes empresários e arrochar a corda para o lado de quem mais precisa.

O PREÇO ESTÁ MAIS CARO PARA OS MAIS POBRES

A população assalariada gasta cerca de 25% de seu orçamento com alimentos em domicílio, enquanto os mais ricos gastam menos de 10%. Em um ano de pandemia (março de 2020 a fevereiro de 2021), a inflação sentida pelas famílias brasileiras mais pobres foi de 6,75%, para as famílias mais ricas, foi 3,43% no mesmo período.

Em janeiro deste ano, foi revelado que Jair Bolsonaro gastou R$15 milhões com a compra de leite condensado. E nesta semana, o Batalhão do em Araguari/MG, encomendou R$730 mil em brindes de churrasco para distribuição entre militares.

O relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea, que calcula a inflação por faixa de renda, apontou que a alta em alimentos impacta mais os mais pobres porque essas famílias

Enquanto isso, o governo argumenta que não há reserva suficiente para apresentar um valor digno para o auxílio emergencial neste momento de pandemia. Pelo visto, esse governo prefere gastar com caprichos e brinquedos a colocar comida do povo brasileiro.

O futuro para os mais pobres continua tenebroso. A maioria dos beneficiários do novo auxílio emergencial do governo federal vai ganhar apenas quatro parcelas de 150 reais. De acordo com o Dieese, com valor será possível comprar apenas 20% da cesta básica.

O auxílio emergencial 2021 será pago a partir de abril, com valores de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375, dependendo da família. Serão beneficiadas 22,6 milhões a menos do que no auxílio emergencial de R$ 600, pago em meados do ano passado.

E não pode ser esquecido que esse pequeno valor foi usado como moeda de troca por este governo para sucatear o serviço público, com corte de gastos em investimentos públicos como saúde, educação, tecnologia, previdência e congelamento do salário dos servidores.

O auxílio emergencial 2021 será pago a partir de abril, com valores de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375, dependendo da família. Serão beneficiadas 22,6 milhões a menos do que no auxílio emergencial de R$ 600, pago em meados do ano passado.

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