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Artigo

“A ‘pauta de mercado’ teve prioridade no Congresso”

  O artigo de André Santos, analista político do DIAP e especialista em Política e Representação Parlamentar, avalia pautas priorizadas pelo Congresso Nacional. Com o propósito de resgatar a estabilidade econômica e dar segurança jurídica para investidores, a pauta de temas relacionadas à economia, ou seja, a “pauta de mercado” teve prioridade no Congresso Nacional. Nesse contencioso, as promessas de campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro e as pautas de costumes, também conhecidas como “pautas ideológicas”, ficaram, na prática, em 2º plano. A principal matéria no Legislativo neste semestre foi a PEC 6/19, que trata da reforma da Previdência, aprovada …

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Radiografia do fanático “que só sabe contar até um”

  Confira o artigo do jornalista e escritor espanhol Juan Arias sobre o fanatismo na contemporaneidade. Texto publicado originalmente pelo site do El País. A questão do extremismo e da identidade do fanático, seja no âmbito político, cultural ou psicológico, agita todo o mundo e é de forte atualidade para a sociedade brasileira que se debate entre extremos difíceis de conciliar. Entre as definições que existem do fanático, nenhuma me parece mais aguda do que a do recentemente falecido escritor israelense Amós Oz, considerado um dos maiores e mais livres pensadores do nosso tempo. Em sua obra Mais de Uma …

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O direito “pago” ao lugar de direito

Confira o artigo do funcionário da Caixa, bancários há 17 anos, graduado em Administração e mestrando em Ciências da Comunicação, Carlos Nascimento, sobre a monetização dos serviços. Há poucos dias minha esposa relatou que teve que pagar R$ 2 por uma embalagem de presente numa loja de chocolates finos localizada em um shopping da cidade. Por mais acostumado que esteja com situações semelhantes, este fato me indignou e me fez refletir, pois, uma loja de chocolates especiais não vende “chocolates”, seu negócio é vender presentes. Afinal, chocolates, de melhor ou pior qualidade, são encontrados por preços mais em conta em …

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Sobre política, distração e destruição

Confira o artigo do professor doutor Silvio Luiz de Almeida, docente de direito da FGV e presidente do Instituto Luiz Gama, sobre os núcleos de poder do governo Bolsonaro. O atual governo tem 3 núcleos: 1. O ideológico-diversionista. Serve apenas para manter a moral da “tropa” em alta, dando representatividade e acomodação psicológica a quem realmente acredita que o Brasil é socialista, que existe ideologia de gênero ou que a terra é plana. Serve também para causar indignação e tristeza nos “progressistas” e, assim, desviar a atenção das questões centrais manejadas pelos núcleos 2 e, especialmente, pelo 3. Pode também …

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“Os muros de pedra e os muros invisíveis”, por Juan Arias

Confira o artigo do jornalista e escritor Juan Arias, sobre a importância de sobrepor as barreiras que impedem o avanço da sociedade. Publicado originalmente no site El País. Numa noite de 9 de novembro, há 29 anos, o mundo despertou com a alegre notícia de que o Muro de Berlim, de 130 quilômetros, conhecido como “muro da vergonha”, tinha começado a ser derrubado, permitindo que as duas metades da cidade dividida voltassem a se abraçar. Se as muralhas de pedra, da chinesa até as de hoje, passando pela romana de Adriano, foram sempre um símbolo do medo em relação ao …

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Desafios do presidente eleito

No artigo, o jornalista, consultor, analista político e diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), Antônio Augusto de Queiroz, avalia a complexidade da implementação dos projetos pelo Executivo Nacional em oposição ao discurso e às propostas apontadas pelo candidato eleito durante a Campanha Eleitoral. O principal desafio do novo presidente será pacificar o País. Para tanto, terá que ter muito equilíbrio e disposição para o diálogo com o mercado, com o Parlamento e com a sociedade. Com o mercado, precisa dar demonstrações de que cumprirá seus compromissos com a livre iniciativa, reduzindo a burocracia e a interferência …

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Futuro em perigo

Democracia, direitos dos trabalhadores, privatizações de empresas estatais, políticas públicas de desenvolvimento social e econômico com respeito ao meio ambiente e aos direitos humanos, segurança pública, combate ao desemprego e à corrupção são alguns dos temas que estão em jogo nas eleições presidenciais que acontece no próximo domingo, 28. Após a eleição de um Congresso com um aumento das bancadas ruralistas, empresariais e conservadoras, que se dispõem a apoiar qualquer projeto que impeça o avanço das políticas públicas voltadas para as minorias e para aqueles excluídos socialmente, por exemplo, pelo desemprego e preconceitos raciais e de gênero, o cenário será …

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Em defesa da política!

Confira o artigo do jornalista, analista político, especialista em processo legislativo, Marcos Augusto de Queiroz, sobre a necessidade da boa política para o fortalecimento da democracia e da sociedade civil. Texto publicado originalmente no site do DIAP. Nestas eleições, dado o descrédito recorde da chamada “classe política”, muitos candidatos se apresentaram ao eleitor se autointitulando outsiders, fazendo questão de afirmar não serem “políticos”. Para muitos, isso pode soar como uma qualidade, mas na verdade se trata de um falso predicado. Ao postular cargo eletivo, inevitavelmente, o cidadão adentra uma arena política, que é o pleito eleitoral. A própria filiação partidária, …

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O neoliberalismo decretou o fim do caminho do meio

Confira o artigo do professor do Instituto de Economia da UFRJ, João Sicsú, sobre o avanço do neoliberalismo e como o acirramento deve ser a resposta dos trabalhadores. Publicado originalmente no site do Diap. A política poderia ser jogada em clima ameno. Mas, isso não acontece. O Brasil e outros tantos países vivem uma conjuntura política de ânimos acirrados. A divisão existente veio de longe. Chegou pelas mãos da elite, penetrou em frações das classes médias e alcançou os trabalhadores e os mais pobres. Após a Segunda Guerra Mundial, a socialdemocracia europeia foi a mais hábil articulação política que conseguiu …

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Para pensar o Sete de Setembro

Confira o artigo do professor e doutorando em História Política pela UERJ, Raphael Silva Fagundes, sobre a narrativa forjada pelas classes dominantes para a Independência do Brasil. Publicado originalmente no site Revista Fórum. Engana-se – e muito – aquele que acha que a independência significava uma ruptura com Portugal. De acordo com a historiadora Cecília Helena de Salles Oliveira, a palavra independência era usada como uma contraposição à “escravidão política”, situação própria do absolutismo. Ou seja, independência não se confundia com emancipação ou autonomia administrativa. Nesse sentido, a independência poderia ser conquistada mesmo sem o rompimento com Lisboa. O que …

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