Sem o auxílio emergencial, certamente, muito brasileiro já tinha morrido de fome, e a economia estaria muito mais encolhida. Por isso, as 11 centrais sindicais brasileiras uniram forças na campanha pela prorrogação do auxílio emergencial no valor de R$ 600,00.
O governo Bolsonaro, por meio da Medida Provisória nº 1.000/2020, prorrogou o benefício até dezembro. Mas, reduziu pela metade o valor, ou seja, R$ 300,00. A quantia nem sequer dá para comprar uma cesta básica em Salvador, que subiu para R$ 418,72, conforme dados do Dieese. Além disso, uma família tem outras despesas, como contas de água, luz e aluguel.
A pressão das centrais é para que a Câmara Federal analise o mais rápido possível a MP e restabeleça o valor original de R$ 600,00. A quantia não é ideal, mas tem ajudado a diminuir o sofrimento de muita gente.
Vale lembrar que, por Bolsonaro, os trabalhadores informais estariam recebendo apenas R$ 200,00 de benefício. Para o povo, fecha a mão. Já para os bancos, liberou logo no início da pandemia R$ 1,2 trilhão.
O presidente da CTB, Adilson Araújo, ainda lembra que o benefício também ajuda a economia. “É também notório que o auxílio emergencial tem impactos muito positivos na demanda interna, sobretudo nos municípios menores e mais pobres”.
Fonte: SBBA.