Com uma gestão de pessoal problemática, baseada na cobrança exagerada por metas, demissões, sobrecarga de trabalho e práticas antissindicais, o Santander alcançou lucro gerencial de R$ 3,664 bilhões no terceiro trimestre de 2024. O resultado representa alta de 10% ante o lucro dos três meses anteriores e de 34,3% em relação a idêntico período de 2023.
A margem financeira bruta atingiu R$ 15,2 bilhões, crescimento de 15,8% na base anual. A lucratividade com clientes foi de R$ 14,902 bilhões, elevação de 8%. O número de correntistas chegou a 68,3 milhões. Mas, a mão de obra não acompanha. Somente nos três primeiros meses deste ano, 401 empregos foram eliminados em todo o Brasil. Muito trabalho para poucos funcionários. O resultado é o adoecimento, físico e mental.
A exploração é a marca do Santander. Seja do trabalhador ou da população, que paga altas taxas e tarifas. A receita total somou R$ 20,561 bilhões, um incremento de 15,1% e os ativos chegaram a R$ 1,285 trilhão em setembro de 2024, avanço de 10,6%.
Os clientes também sofrem com a redução drástica nos postos de atendimento. Entre março de 2023 e o mesmo mês deste ano, 374 pontos foram fechados. Agências físicas, PABs e lojas estão na lista. Apenas no primeiro trimestre, 89 unidades encerraram as atividades.
É uma política desenfreada de corte e lucro acima de tudo. O banco espanhol ainda intensifica o processo de terceirização e pejotização, usando outras empresas do conglomerado. Um absurdo.
Fonte: SBBA.