A dívida pública federal do Brasil cresceu 1,53 por cento em fevereiro sobre janeiro, a 3,582 trilhões de reais, divulgou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira.
No mesmo período, a dívida pública mobiliária interna teve alta de 1,50 por cento, a 3,457 trilhões de reais, por conta de emissão líquida de 28,91 bilhões de reais e apropriação positiva de juros de 22,41 bilhões de reais.
Por sua vez, a dívida externa subiu 2,23 por cento na mesma base de comparação, influenciada pelo comportamento do câmbio. Em fevereiro, o dólar subiu 1,97 por cento por cento sobre o real, em meio ao avanço da percepção de que o banco central norte-americano poderia elevar os juros mais rapidamente do que o esperado.
Para 2018, o Plano Anual de Financiamento (PAF) estabeleceu um intervalo de 3,78 trilhões a 3,98 trilhões de reais para o estoque da dívida pública total.
Quanto à composição, os títulos prefixados continuaram com maior peso na dívida, a 34,33 por cento do total, acima dos 33,80 por cento em janeiro e dentro da meta de 32 a 36 por cento no ano.
Os títulos atrelados à taxa flutuante, como a Selic, fecharam fevereiro a 32,38 por cento do geral, ligeiramente abaixo do patamar de 32,43 por cento em janeiro. Para o ano, o objetivo no PAF é que esses papéis, representados pelas LFTs, fiquem entre 31 a 35 por cento da dívida pública federal.
Já os títulos indexados à inflação caíram a 29,66 por cento do total em fevereiro, contra 30,17 por cento no mês anterior, sendo que a referência para o ano é de 27 a 31 por cento.
No último mês, a participação dos investidores estrangeiros na dívida mobiliária interna recuou a 12,39 por cento, ante 12,41 por cento em janeiro.
Fonte: Exame