A economia brasileira patina e o mercado de trabalho sente o impacto. Mais de 12 milhões de pessoas estão desempregadas no país. Sem emprego, pais e mães de família recorrem à informalidade para sobreviver. Para piorar, o governo Bolsonaro retira os direitos. Um a um.
Neste cenário, os bancos batem recorde de lucro – mais de R$ 80 bilhões em 2019. Mas o dinheiro não vai para investimentos produtivos. Na verdade, boa parte vai parar no bolso do pequeno grupo de acionistas. Enquanto milhões vivem na miséria e não têm nem um prato de comida na mesa, o alto escalão dos bancos vai receber nada menos do que R$ 58 bilhões em dividendos. A elevação é de 56,75% ante 2018, segundo a Economática.
O Itaú – maior banco privado do país – vai dividir R$ 26,1 bilhões aos acionistas. No Bradesco, o montante a ser dividido é de R$ 17,75 bilhões. BB e Santander vão distribuir R$ 7 bilhões, cada um. Paralelamente, essas mesmas empresas abusam dos juros cobrados aos consumidores mesmo com a Selic baixa, e investem intensamente em tecnologia, abrindo mão de boa parte da mão de obra humana. Os números mostram. No ano passado, foram cortados 6.923 mil empregos e fechadas 430 agências.
Fonte: SBBA.