Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), fechou em 2017 com 2,95%, a menor desde 1998. Porém os brasileiros ainda sofrem com o baixo salário e com o aumento dos produtos básicos, como o botijão de gás que teve alta de 16%, junto com a gasolina e a energia, que subiram acima de 10%.
O grupo Habitação foi o mais impactado sobre a inflação do ano passado, 095%, quase um terço da taxa total, e chegou a 6,26%, graças ao aumento do gás (0,19 ponto), da taxa de esgoto e de água (10,25% de alta e participação de 0,17%) e a energia elétrica (10,35% e 0,35 ponto).
Apesar do baixo poder de compra do povo, o grupo Alimentação e bebidas, recuou 1,87 no ano, ocorrendo a deflação pela primeira vez desde o Plano Real. A produção agrícola cresceu aproximadamente 30%. Com destaque para as frutas, que em média caíram 16,52%, representando impacto de -0,19 ponto percentual no IPCA. O preço do feijão diminuiu 46,06% (-0,14 ponto) e o do açúcar cristal, 22,32% (-0,09).
Os transportes também tiveram um aumento significativo no IPCA (18% do total). O grupo subiu 4,10% ao ano. Ônibus intermunicipal (6,84%) e ônibus urbano (4,04%).
Apenas no mês de dezembro, o IPCA teve variação de 0,44%, a maior do ano. A alta teve influência dos grupos Alimentação e Bebidas (de -0,38%, em novembro, para 0,54%) e Transportes (de 0,52% para 1,23%).
Variação do INPC
No ultimo mês do ano, com 026%, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), acumulou variação de 2,07% no ano anterior. Os alimentos caíram 2,07 e os produtos não alimentícios subiram 4,25%.
Fonte: SBBA