Por Carlos Nascimento* Noite dessas comentava o cobrador ao me ver largado, aos capengues, no encosto da cadeira do buzu: “Que não faz um sujeito por uma xoxotinha, não é?”. É. Que não faz um sujeito? Que faz um sujeito? Hoje, aqui, mais uma vez me vejo só, no ermo deste ponto, numa noite molhada, esperando o ônibus que não passa. Haja amor, haja mulher, haja trepada que justifique tanto risco. A toda hora olho em redor. E o ladrão? Maluquice essa de ficar até tão tarde namorando. Tentação! Se me pegam aqui, já era! Me tomam os três vales-transportes …
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