Somente em maio, o país tinha 169,9 milhões de pessoas com idade para trabalhar. Mas apenas 49,7% estavam ocupadas. O que representa 84,4 milhões de pessoas. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que lançou a Pnad Covid-19, para acompanhar os efeitos da pandemia no mercado de trabalho.
Na última semana de maio, quase 18 milhões de pessoas não conseguiram procurar emprego, devido à pandemia ou por falta de vagas na região. Outros 11 milhões tentaram, mas não encontraram.
Sobre as pessoas ocupadas no país, a pesquisa aponta que quase 15 milhões estavam afastados, em quarentena ou férias coletiva e 8,8 milhões trabalharam de forma remota.
A taxa de informalidade caiu de 35,7% para 34,5%. Em números, são 29,1 milhões. O volume de serviços também reduziu 11,7% entre março e abril, sendo o pior resultado da série histórica, iniciada em 2011.
De acordo com a Pnad Covid-19, somente na última semana do mês passado cerca de 3,6 milhões de pessoas procuraram atendimento médico com sintomas de gripe. Mais 80% foram na rede pública de saúde.
Muitas pessoas optaram por não procurar orientação profissional ao apresentar sintomas de gripe, chegando a mais de 18 milhões e 58,6% tomaram medicação por conta própria.
Fonte: SBBA.