A gestão do Santander tem deixado a desejar e agido de forma a prejudicar os funcionários. Além de critério para a escolha dos bancários que vão participar da festa de fim de ano, o banco utiliza da meritocracia para promover e dar destaque aos “melhores” empregados.
A grande questão é que ao mesmo tempo em que “valoriza” os trabalhadores, à medida que estes chegam a um determinado patamar salarial, viram alvo de demissões sem justa causa.
A ilusão da meritocracia, no caso do Santander, traz consequências como problemas de discriminação, exclusão e falta de transparência. O modelo chega a ser contraditório e ineficiente. Adoece e causa demissão, ao invés de estimular.
A meritocracia quando utilizada como forma de valorização corrobora para um ambiente competitivo e doentio. Todos os funcionários, sem distinção, são responsáveis pelos ganhos da empresa, que alcançou lucro líquido gerencial de R$ 8,993 bilhões nos nove primeiros meses deste ano.
Muito mais do que aumento de salário, os bancários do Santander querem respeito nas relações e condições de trabalho, garantia de emprego e transparência.