O conluio entre Michel Temer e o sistema financeiro se fortalece no Brasil. A nova legislação trabalhista comprova que o governo atua para atender a agenda do poder econômico. A reforma da Previdência é outro bom exemplo. Se aprovada, a medida vai render bilhões em lucro para os bancos privados, que já investem pesado em previdência privada.
Ainda tem o desmonte dos bancos públicos. O fechamento de agências, o corte de funcionários, a mudança na gestão que deixa de lado o papel social das instituições e aposta na atuação puramente mercadológica, a falta de investimento em segurança e em estrutura física, desgastam a imagem das estatais, abrindo caminho para a privatização.
A terceirização irrestrita também atende aos interesses do sistema financeiro, que não gosta de cumprir com as obrigações trabalhistas. Tanto que está entre os mais reclamados na Justiça por desrespeitar os direitos dos bancários. Mas, nem mesmo a forte rejeição popular sobre as medidas dá freio ao governo, que segue acabando com o país.
Fonte: SBBA