A luta em defesa dos direitos humanos ganhou um reforço, com o lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Democracia e dos Direitos Humanos, no dia 11 de dezembro. Para o campo da oposição, a articulação do grupo em torno do tema ganha importância maior na atual conjuntura, marcada pelo avanço da extrema direita e de retirada de direitos pelo governo Bolsonaro.
“Os defensores de direitos humanos e da democracia brasileira estão ameaçados porque o governo faz elogios e celebra o golpe militar de 1964, elogia tortura, dissemina – pelas redes sociais, em especial, mas também de maneira geral – o discurso de ódio e intolerância”, ressalta o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados, Helder Salomão (PT-ES).
A frente será coordenada pelo deputado Marcelo Freixo (Psol-RJ) e terá como núcleo central 25 parlamentares, sendo 20 deputados e cinco senadores. O grupo também vai contar com a atuação de 25 representantes da sociedade civil, que devem operar em parceira com os mandatos envolvidos na pauta.
Além do lançamento da frente, a oposição apresentou a chamada “Agenda de Segurança Pública e Direitos Humanos”. Inspirada em orientações da Organização das Nações Unidas (ONU), a iniciativa se deu em conjunto com entidades da sociedade civil e traz propostas de mudanças para a área da segurança pública no país.
Fonte: FEEB/BaSe