O avanço do PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro para o segundo trimestre deste ano foi de 1,2% e de 3,2% na comparação com igual período de 2021. No primeiro semestre, a alta foi de 2,5%. Mas, os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) não são bons como parecem.
É que no acumulado de quatro trimestres, em comparação com os quatro anteriores, o aumento do PIB de 2,6% mostra perda acentuada de ritmo. Vale destacar que nas duas divulgações anteriores superou 4,5%. Somou R$ 2,4 trilhões em valores correntes. A maioria das projeções de analistas financeiros indica que o Produto Interno Bruto deve ficar pouco acima de 2% em 2022.
Com Jair Bolsonaro, os resultados mostram um ciclo de economia de baixa atividade. Em 2019, não passou de 1,2%, em 2020 menos 3,9% e em 2021 4,6%. Os dados confirmam levantamento do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), no ano passado, que previa que levará 10 anos para o PIB per capita ter forte recuperação no país.
Fonte: SBBA.