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Editorial

A eleição acabou

Agora tanto faz as lamentações dos perdedores ou as comemorações dos que acham que foram vencedores do pleito eleitoral, o fundamental é acompanhar todos os passos do futuro governo. Para quem serão voltadas as suas políticas? Quem serão os favorecidos com as mudanças na economia e com as privatizações? Serão os banqueiros, os grandes empresários ou a população que enfrenta o desemprego, os baixos salários, o trabalho informal e a falta quase total dos serviços básicos de saúde, educação, moradia, segurança e todos os outros, que são obrigações do Estado e funcionam de forma caótica em todo país? Até o …

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Escravos cubanos?

Apesar de ainda está sendo formado, o novo governo já demonstra que as privatizações deverão ser o carro-chefe do programa. A criação da Secretaria de Privatizações, a nomeação de banqueiros do Santander e do Bradesco para as presidências do Banco Central e do BNDES, além do novo comandante da Petrobras, confirma a intenção de entregar qualquer estatal lucrativa para o capital privado. Tudo com o financiamento de banco estatal, com juros e prazos especiais. Além da cara privatista, o presidente eleito já provoca problemas por suas declarações extremistas. A possível mudança unilateral da embaixada brasileira em Israel, que gerou um …

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Editorial: A classe verde-amarela

Após o anúncio da criação do superministério que será entregue à Paulo Guedes e o fim do Ministério do Trabalho, o próximo governo já começa a delinear quem deverá pagar a conta da crise econômica. A nomeação do banqueiro Joaquim Levy para a presidência do BNDES, evidencia a função de liberar dinheiro público para os grandes conglomerados internacionais comprarem as estatais brasileiras. As lucrativas, claro. Até o momento, nenhuma medida que afete a elite dominante, para reduzir as desigualdades sociais, foi anunciada. Não se ouve falar sobre a elevação dos impostos para os mais ricos, o fim dos benefícios fiscais, …

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Nosso desafio

Após a eleição presidencial, com a formação de um novo governo, aumentam as expectativas criadas pela população de solucionar os problemas que levaram ao poder aquele que melhor conseguiu convencer a maioria que votou neste pleito. Para o presidente eleito colocar em prática todas as promessas de campanha de forma democrática, será necessário o apoio de uma maioria no parlamento. Isto não será tão difícil, já que, pelo menos no início do governo, a tendência é que os parlamentares aprovem suas propostas, uma vez que ainda estarão sob a pressão das urnas e da popularidade do eleito. Entre as propostas …

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Resistir!

Privatizações das empresas estatais, defesa do livre mercado, reforma da Previdência, retirada e flexibilização dos direitos dos trabalhadores, aumento do encarceramento, armamento da população e licença para matar sem punição, a falta de respeito com as relações homoafetivas e aos direitos de índios, negros, mulheres, além das promessas de acabar com a corrupção e a criminalidade, levaram os brasileiros a elegerem o ultradireitista Jair Bolsonaro à presidência do Brasil. Com uma votação que chegou a pouco mais da metade dos votos validos e com o apoio de uma parte dos trabalhadores que ouviram o “canto da sereia”, das soluções fáceis, …

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Muito a conquistar

A Constituição de 1988, conhecida como Constituição Cidadã, completou 30 anos em um momento pouco propício a comemorações. Em meio à grave crise econômica e política que se instalou no Brasil, não faltam propostas para substituí-la. Desde a redemocratização no país, o movimento sindical marcou presença nos espaços institucionais, seja como parte de governos, como integrantes de conselhos e órgãos colegiados do Poder Executivo ou, o mais comum, como grupo de pressão por direitos trabalhistas e sociais. Foram anos de luta que resultaram em conquistas para melhorar as relações e as condições laborais, buscando equilibrar a disputa injusta entre capital …

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Política não é futebol

Qualquer torcedor, independente do seu time estar passando por uma fase ruim, com problemas das administrações corruptas, não deixa de torcer por suas equipes. Isso acontece por que o futebol é sempre tratado de forma emocional, onde a paixão é o que importa, e nada consegue mudar este sentimento. Essa condição, no entanto, pouco ou nada interfere na vida cotidiana e nas condições de sobrevivência desta pessoa. Diferente do futebol, a política não deve ser encarada como uma disputa de torcidas, em que, independente das condições dos partidos e dos políticos, devemos tratar da mesma forma passional que torcemos pelo …

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Manter a coerência

Nos vários capítulos que regem o Estatuto do SEEB/VCR, está prevista a defesa da unidade dos trabalhadores em busca de um país soberano, progressista e defensor da igualdade de direitos entre os cidadãos de todos gênero, etnia ou classe social. Com o compromisso de buscar construir um Sindicato independente, autônomo e apartidário, mas não apolítico, a diretoria em exercício deliberou a participação na luta contra a retirada das conquistas dos trabalhadores e o retrocesso nas políticas de direitos humanos, que representariam intensificação do avanço do preconceito e da desigualdade de direitos entre homens e mulheres, grupos étnicos e LGBTIs. Sem …

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Lucro, apesar de tudo

Com a campanha eleitoral chegando na reta final, os candidatos postulantes à presidência da República intensificam as propostas tentando convencer os eleitores a serem aceitos como salvadores da pátria. Entre a maioria dos candidatos, a referência à privatização das empresas estatais como saída para tornar o serviço público eficiente, livre de corrupção e fonte de arrecadação de recursos para amortizar a dívida pública, tem ganhado as propagandas sem, no entanto, discutir qual a importância destas empresas para a administração e o desenvolvimento nacional. Apesar dos privatistas pregarem a retirada do Estado de diversas áreas, alegando prejuízos nos balanços destas instituições, …

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De olho no presente

Enquanto a disputa eleitoral ganha espaço nas mídias nacionais e a discussão sobre as candidaturas atraem a atenção da maioria da população, os processos de entrega de tudo que é público para a iniciativa privada avançam. Sem nenhuma perspectiva de continuar atuando politicamente, o governo Temer aproveita o pouco tempo que resta para intensificar desmonte das empresas públicas, preparando a venda destas instituições com a redução dos investimentos e dos direitos dos trabalhadores. Na Caixa Econômica Federal, o Conselho Administrativo deve votar nesta quita feira (20), uma mudança no estatuto para permitir que diretorias da área de controle (Jurídica, Auditoria …

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