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Editorial

Inflação e reajuste

Com o anúncio da inflação oficial, correspondente ao período de 31 de agosto de 2017 a 1º de setembro de 2018, apresentada pelo INPC-IBGE – que alcançou 3,64 %, a Contraf divulgou um ganho real no reajuste salarial dos bancários de 1,31%. Na verdade, os trabalhadores brasileiros continuam submetidos a cálculos inflacionários que desconsideram ou desvalorizam itens básicos para a sobrevivência humana. Considerando os reajustes dos combustíveis, itens que influenciam diretamente os preços de quase toda economia e no cotidiano da vida de qualquer pessoa, podemos perceber que a inflação oficial está longe de demonstrar a realidade do país. Se …

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O que vem depois

A assinatura do acordo coletivo da categoria, praticamente com as mesmas cláusulas do acordo realizado em 2016, parece ter favorecido bancárias e bancários que estavam com seus direitos ameaçados pela nova legislação trabalhista e diante do terrorismo realizado por banqueiros e governo, sinalizando iniciar imediatamente as mudanças dentro dos bancos. A aprovação irrestrita da terceirização, selada pela Suprema Corte do país, demonstra a total submissão ao capital internacional e nacional, desqualificando os trabalhadores e utilizando o mesmo discurso das elites empresarias – da necessidade de precarizar ainda mais as relações de trabalho e reduzir a interferência no modelo econômico para …

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Permanecer na luta

Apesar da assinatura do acordo coletivo com validade de dois anos, com a aprovação da maioria da categoria, a luta ainda não acabou. Se por um lado conseguimos garantir, por um período, praticamente todos os nossos direitos conquistados durante os muitos anos de batalha, a indefinição da conjuntura política e econômica do Brasil pode esfacelar a nossa categoria com a implantação da reforma trabalhista e da terceirização, com a redução drástica da categoria. Se momentaneamente conseguimos interromper o processo pretendido pelos banqueiros de retirada de direitos, mudanças podem acontecer a depender do projeto e das forças políticas que assumirão o …

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Momento de decisão

Para os banqueiros, realizar as negociações da Campanha Nacional dos Bancários tem sido um jogo de enrolação, elevando ao máximo as expectativas da categoria para depois apresentar propostas insuficientes. Frustrando, como sempre acontece, a possibilidade de que um acordo possa ser realizado sem que haja a necessidade de promover protestos ou uma greve. A cada ano em que nosso Acordo Coletivo precisa ser renovado, parece que os bancos insistem em testar a capacidade de mobilização e de luta. A tentativa de retirada de direitos e de reduzir qualquer conquista que os bancários obtiveram através de muitos anos de batalha, mais …

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O que pode acontecer?

Após a recusa da categoria em todo o país de aceitar a contraproposta feita pela Federação Nacional dos Bancos na negociação ocorrida no último dia 7, fica a expectativa do que poderá acontecer na próxima rodada desta sexta feita (17). Será que os banqueiros irão considerar nossas reivindicações e atender as demandas, reconhecendo a importância dos trabalhadores na lucratividade cada vez maior alcançada pelo setor financeiro? Ou será que vão desistir até mesmo de repor a inflação e aguardar vencer o nosso Acordo Coletivo para tentar implantar novas regras, aproveitando da famigerada reforma trabalhista, ampliando a terceirização de forma inescrupulosa, …

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Chegou a hora

Após quase dois meses de enrolação, aconteceu o esperado. Sem considerar a lucratividade obtida com o trabalho incessante dos bancários e sem nenhum respeito às necessidades da categoria, os banqueiros apresentam uma proposta que não atende às nossas reivindicações. Assim como nos anos anteriores, a Federação Nacional dos Bancos transforma a negociação do acordo coletivo em um momento de impedir que as conquistas da categoria avancem no mesmo ritmo em que crescem seus lucros. A proposta de apenas repor a inflação é uma afronta a quem esperou dois anos para negociar. No entanto, repete a estratégia de anos anteriores, apostando …

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Só provocação

Mais uma vez os bancos mandam seus representantes para a mesa de negociação na tentativa de demonstrar que pertence principalmente a eles o poder de negociar sem que os bancários necessitem tomar atitudes mais drásticas, a exemplo da greve para fechar o acordo coletivo. A falta de uma proposta para o reajuste salarial e para os demais benefícios que compõem os rendimentos dos bancários, demonstra a tentativa de desgastar ao máximo a mobilização, que já começa a se intensificar entre os trabalhadores. A classe bancária está ciente das dificuldades que já enfrentamos para contrapor a intenção dos banqueiros de implantar …

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Organizar a resistência

Quando todos os nossos direitos, conquistados a duras penas e pela luta de milhares de trabalhadores, estão colocados em risco, a organização de uma resistência que possa enfrentar os desafios e dar a esperança de vitória para a classe trabalhadora é prioritária. O primeiro passo é a consciência da capacidade de vitória quando se pensa coletivamente. Nestes momentos nosso principal inimigo é a busca pela sobrevivência individual: pensar em garantir apenas seu emprego, acreditando que nada vai acontecer se você seguir as normas do “chefe” e não participar das atividades de mobilização na Campanha Nacional da categoria bancária. Infelizmente não …

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Dia do basta

  Em reunião ocorrida na quarta feira (11), em São Paulo, as maiores centrais sindicais do país – CUT, CTB, Força Sindical, UGT, Intersindical, CSP-Conlutas, NCST – definiram 10 de agosto como o Dia do Basta. O objetivo é protestar contra o índice alarmante do desemprego, retirada de direitos, privatizações, aumento abusivos dos combustíveis e das tarifas públicas. As mobilizações deverão ocorrer em todo o Brasil, com paralisações, atrasos de turnos, atos nos locais de trabalho e em praças e locais de grande circulação de trabalhadores. Com um número que já atinge mais de 13 milhões de desempregados e outros …

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A pior derrota

Toda mobilização da torcida brasileira, enchendo praças e bares e paralisando todas as atividades públicas e privadas que não estivessem relacionadas ao espetáculo midiático da Copa do Mundo da Fifa, não foi suficiente para que a seleção da Confederação Brasileira de Futebol chegasse às finais do campeonato. As razões da derrota ainda serão discutidas e os atletas, em sua grande maioria, nem mesmo voltaram ao Brasil e continuarão a ganhar seus salários milionários. Para o povo, a desilusão maior é voltar a conviver com as notícias da realidade de um país que não oferece aos seus cidadãos as condições necessárias …

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