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Editorial

Hora do enfrentamento

A primeira rodada de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e os representantes da Federação Nacional dos Bancos, ocorrida na última quinta-feira (28), pode ser o indicativo das dificuldades que teremos para renovar o nosso Acordo Coletivo e conquistar nossas reivindicações. Além de não aceitar realizar a assinatura do pré-acordo, que garantiria a continuidade dos direitos que já temos – a exemplo da participação nos lucros, auxílio-creche ou a gratificação semestral -, os banqueiros mandaram seus representantes apenas para demonstrar que esta conjuntura política e econômica do Brasil, conduzida por um governo corrupto e ilegítimo, favorece ainda mais a …

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No princípio, a negociação

A partir de quinta-feira, dia 28, a categoria bancária começa a interpretar melhor quais as verdadeiras intenções dos banqueiros para a Campanha Nacional 2018. Com o fim do Acordo Coletivo – que estabeleceu as regras por dois anos – inclusive os reajustes salariais, agora, cria-se a expectativa de que pelo menos os direitos já estabelecidos possam ser mantidos. Porém, assim como já vem acontecendo em todos os anos anteriores, a Fenaban busca desqualificar nossas reivindicações, tentando influenciar a opinião pública de que os bancários são uma classe privilegiada entre os trabalhadores. Utilizando de todas as formas de pressão, os banqueiros …

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A Copa é nossa

O início da Copa do mundo de futebol mostra a disposição do brasileiro de juntar pessoas para assistir aos jogos da seleção brasileira, seja em bares, residências, ruas ou palcos montados para que shows musicais possam atrair ainda mais torcedores. Toda visibilidade proporcionada pelo setor midiático é interessada em vender seus produtos e atender seus patrocinadores que investem milhões e esperam lucrar aumentando o número de consumidores. Para os bancários, após a entrega da pauta de reivindicações aos representantes dos bancos e o início das negociações, chegou o momento da categoria unificada entrar em campo para equilibrar o jogo contra …

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Unificar e lutar

Com a entrega da minuta de reivindicações para os representantes dos bancos nesta quarta-feira (13), é hora de intensificar a participação de todos os trabalhadores na dura batalha que teremos para garantir a renovação dos direitos conquistados durante muitos anos de luta. Após as deliberações ocorridas nos encontros da categoria que avaliaram a conjuntura nacional e as prioridades dos trabalhadores para as negociações, agora é o momento de entrarmos em campo para defender nossos interesses. A grande preocupação da maioria dos participantes dos encontros tem sido com a postura da Federação Nacional dos Bancos (FENABAN), que, com a entrada em …

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Qual normalidade?

Com o fim da greve dos caminhoneiros, que paralisou os transportes de cargas rodoviários no país, o governo fez concessões que beneficiaram apenas as grandes transportadoras. Escondendo a realidade, o Presidente Temer e sua equipe se utilizam da mídia para dizer que o Brasil voltou ao normal. No acordo fechado pelo governo, o prejuízo será arcado por toda população que terá que bancar os aumentos de outros combustíveis, além da redução de investimentos em cerca de 16 programas sociais que afetam fortemente os setores mais necessitados da população. O corte atinge desde o Sistema Único de Saúde (SUS) às políticas …

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Não é só o diesel

A greve dos caminhoneiros, que apesar dos anúncios de acordo com as lideranças da mobilização e de medidas intervencionistas feitas pelo presidente Temer, continua provocando transtornos e prejuízos para toda população. A demonstração explicita a disputa de setores da elite que dominam o setor de transportes no país – e se beneficiam dos subsídios do governo, sejam eles nos combustíveis, impostos, desoneração da folha de pagamento, entre outros – e aqueles que estão se utilizando de uma política de preços para a Petrobras – que favorece apenas o capital internacional e as empresas multinacionais do ramos petrolífero. O objetivo do …

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Esquentando a Campanha

Na Conferência dos Bancários BA/SE, ocorrida em Salvador, foram traçadas as estratégias e as táticas da Campanha Nacional, em busca da manutenção dos direitos do atual Acordo Coletivo. Avaliando a conjuntura política e econômica e os acordos de outras categorias, a previsão é que teremos que conseguir uma mobilização muito maior do que nos anos anteriores para quebrar os planos dos banqueiros de retirar direitos e precarizar ainda mais as condições de trabalho. O desemprego crescente, a reforma trabalhista já em vigor, a terceirização, os contratos temporários, a falta de crescimento econômico e a ânsia dos bancos em aumentar a …

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Liberdade dos trabalhadores

  A abolição da escravatura no Brasil, ocorrida no dia 13 de maio 1888, foi implantada com o apoio da elite, sendo esta uma grande falácia sustentada com a história da princesa boazinha que acabou a escravidão, ignorando os verdadeiros heróis e as mudanças sociais que deveriam acontecer junto com a extinção do regime escravocrata no Brasil. A escravidão no país nunca teve fim, apenas tomou novas formas. Na fase atual, as elites econômicas, políticas, militares e culturais, atuam de forma uníssona e ampliam ainda mais sua dominação. Transformam pessoas em consumidores e estabelecem estruturas onde tudo é direcionado para …

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Resistir é preciso

  Os encontros de bancários, que acontecem a partir desse mês, e a Consulta Nacional marcam o início de nossa Campanha Nacional de 2018. Este ano, ela acontece em um cenário marcado pela intensificação da classe patronal na retirada de direitos dos trabalhadores. A reforma trabalhista e a terceirização são argumentos legais que deverão ser utilizados na tentativa de precarizar as condições de trabalho e reduzir ainda mais as garantias conquistadas através das lutas travadas pela categoria ao longo dos anos. Apesar da economia brasileira viver um momento de retração, com um índice de desemprego que deixa milhões de pessoas …

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Renovar os corruptos

As manifestações promovidas por sete centrais sindicais neste 1º de Maio, foram marcadas pela defesa dos direitos dos trabalhadores e da liberdade para o ex-presidente Lula. Enquanto isso, Michel Temer segue sobrevivendo as acusações de corrupção envolvendo políticos, amigos e a própria filha. Hostilizado em São Paulo, quando tentou aparecer na mídia explorando a tragédia do desabamento de um prédio que abrigava moradores sem teto, Temer mantém a sua política de privatizar tudo que for possível até o fim do mandato. Da Casa da Moeda a Eletrobrás, tudo deve ser entregue as empresas multinacionais, que exercerão o controle de instituições …

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