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Greve nacional em defesa da Educação e contra a reforma previdenciária

A última terça-feira, dia 13 de agosto, foi marcada por protestos em todo o país. Em Vitória da Conquista os trabalhadores realizaram uma concentração inicial no Centro Cultural Glauber Rocha, com realização de oficinas e uma passeata que saiu do Bairro Brasil em direção ao Centro da cidade. A pauta das manifestações foi a defesa do ensino público de qualidade e o fim da reforma da Previdência.

Estudantes, sindicatos e movimentos populares ocuparam as ruas para denunciar o projeto Future-se, que prevê um processo de privatização do ensino superior público. Em âmbito municipal, a população denunciou também a falta de estrutura das escolas, o que ocasionou a suspensão das aulas na zona rural por mais de 20 dias.

A mobilização demonstrou resistência frente aos ataques do governo quanto aos direitos da população no que diz respeito ao desmonte da educação pública, com os cortes nos orçamentos das universidades, além do endurecimento das regras para a aposentaria e concessão de benefícios previdenciários. Enquanto isso, grandes fortunas continuam a não ser taxadas devidamente, ruralistas devedores são protegidos pela reforma da Previdência, e quem paga a conta da crise são os mais pobres.

Para a diretora, Sarah Sodré, a união de toda a população e a participação da categoria bancária nas mobilizações devem ser fortalecidas para tentar impedir que a perda de direitos avance ainda mais. “Entendemos que a educação é o principal fator de desenvolvimento social e econômico do país. Diante disso, é inaceitável que nossos jovens sejam prejudicados no acesso ao que possibilita melhoria de condições de vida para si e para a sua família. Aliado a isso, vivemos o ataque direto à aposentadoria de grande parcela da população que contribui com o regime geral de Previdência. Temos que ir às ruas para demonstrar a nossa indignação e buscar barrar esses ataques”, ressalta.

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