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Trabalhadores do Banco do Brasil unidos contra o Performa

O governo Bolsonaro continua com sua política de ataques aos trabalhadores, retirando direitos para favorecer aqueles que detém o poder em nosso país. Esses ataques tem afetado cada vez mais a categoria bancária, que apesar de elevar os lucros dos patrões ano após ano, sofrem com a desvalorização do seu trabalho.
Em mais uma investida para aumentar a exploração dos seus funcionários, o Banco do Brasil lançou no dia 03 de fevereiro o seu novo processo de reestruturação. O “Performa – Desempenho e Reconhecimento”, como o próprio nome sugere, exigirá ainda mais produtividade dos bancários e o alcance de metas cada vez mais inatingíveis. Ou seja, o que era uma política dos bancos privados, vem sendo escancaradamente uma prática presente no banco público.
Entre os objetivos do BB com o novo programa estão: a troca de remuneração fixa por variável; reduzir o número de cargos comissionados; cortar em cerca de 10% as gratificações; e, como incentivo à falácia da meritocracia, premiar aqueles que tiverem o melhor desempenho com até quatro salários por ano.
Sendo assim, os bancários, que já estão no limite da sua produtividade, terão de produzir ainda mais para alcançar a remuneração necessária. Com isso, se torna previsível o aumento no número de adoecimentos dos trabalhadores.
Em manifestação, nesta quarta-feira (12), os bancários da base do Sindicato se mobilizarão dentro das agências do BB, denunciando a atitude arbitrária tomada pelo banco.
“Essas políticas de remuneração variável promovidas pelo BB são um risco para o bancário pois não garantem ao trabalhador o recebimento da remuneração no final do semestre. É sabido por todos que o PDG contempla apenas 40% dos funcionários do banco e os outros ficarão de fora, ainda que tenham alcançado as metas impostas. Precisamos lutar por formas de remuneração mais justas que reconheçam o trabalho coletivo das dependências, que não estimule a competição entre colegas e que valorize o trabalho coletivo realizado nas agências”, afirma o presidente do SEEB/VCR, Leonardo Viana.

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