O Santander continua promovendo sua política de precarização do trabalho enquanto atinge índices cada vez mais altos de lucratividade. Em protesto a essa postura do banco, no último dia 11, foi realizada uma mobilização em frente à agência e ao PAA de Vitória da Conquista. Além de dialogar com a população sobre as demissões e o reflexo disso na demora do atendimento, as atividades bancárias foram paralisadas até às 12h.
Enquanto a população brasileira sofre com dificuldades financeiras e desemprego, não existe crise para as instituições bancárias. Exemplo disso é a lucratividade do Santander, que atingiu o valor de R$ 8 bilhões em 2017 e, somente no 1º trimestre deste ano, já rendeu R$ 2,85 bi. Os lucros exorbitantes do Santander têm sido garantidos através da precarização do serviço bancário, já que é recorrente a prática de diminuir o quadro de funcionários por meio de demissões injustificadas.
Na região, o Santander não tem se importado com a qualidade do atendimento oferecido e clientes têm esperado até 4 horas em filas nas agências. “É inaceitável que nós funcionários passemos por toda essa sobrecarga de tarefas enquanto o lucro do banco só aumenta. Na atual condição em que estamos trabalhando a nossa saúde e desempenho profissional estão sendo impactados. Diversos investimentos poderiam ser realizados para melhoria nas condições de trabalho e novas contratações, e mesmo sendo reportado aos superiores, isso não parece ser levado em consideração, pelo contrário, seguem com a precarização das ferramentas de trabalho como sistemas, máquinas, telefonia e Internet, com o aumento abusivo das cobranças e demissões”, aponta Wolney Soares, diretor do SEEB/VCR.
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