Já está claro que a segurança e a saúde do trabalhador não é prioridade para o governo Bolsonaro. As verbas referentes à fiscalização trabalhista foram bruscamente cortadas e chegaram ao menor patamar da série histórica.
O orçamento de R$ 1,4 trilhão previsto para o setor em 2020 foi reduzido para apenas R$ 26 milhões. A reserva contingenciada pelo governo seria investida nas operações de inspeção de segurança e saúde no trabalho, combate ao trabalho escravo e verificações de obrigações trabalhistas.
De acordo com a OIT (Organização Internacional do Trabalho), o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial de acidentes fatais de trabalho. São cerca de 700 mil acidentes por ano, 4 mil fatais. Na Bahia, entre 2014 e 2016, foram registrados mais de 5 mil processos envolvendo ocorrências laborais.
Com o corte, as negligências partidas pelas empresas quanto à segurança do trabalhador tendem a piorar, elevando o índice de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Difícil.
Fonte: SBBA