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Tá na mídia: clientes reclamam da falta de bancários no Bradesco/Itapetinga

Na última quarta-feira (12), repercutiu em Itapetinga a reclamação de um cliente sobre o tempo de espera para receber atendimento no Bradesco, devido à falta de funcionários. O vídeo foi publicado originalmente pelo Blog Itapetinga Agora.

Infelizmente, esta realidade não é exclusiva desta unidade e se repete na região, no estado e em todo Brasil. Nos últimos anos, o Bradesco intensificou o processo de precarização do atendimento, por meio de uma fórmula perversa: o corte acentuado do número de bancários e o encaminhamento indiscriminado dos clientes para o autoatendimento.

Somente em 2024, o banco promoveu o fechamento de 2.200 postos de trabalho e encerrou as atividades de 1.385 agências em todo país.

As demissões constantes fazem com que os bancários que estão na ativa sofram com a sobrecarga de trabalho, as metas abusivas e o aumento do risco do adoecimento físico e mental. Para se ter uma noção, no último ano, 80 trabalhadores do Bradesco foram afastados na base do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região.

Os clientes, por sua vez, enfrentam diariamente grandes filas e são direcionados para os serviços eletrônicos, enquanto são obrigados a pagar altas taxas e tarifas. Em 2024, o banco arrecadou R$ 29,7 bilhões com prestação de serviços e renda das tarifas bancárias.

A exploração diária de bancários e clientes gerou o lucro de R$ 19,6 ao Bradesco no ano passado, com um crescimento de 20% em relação a 2023.

“Enquanto os bancos aumentam as suas margens de lucros, os clientes e funcionários vão sendo penalizados pela falta de funcionários nas agências. Precisamos somar forças para evitar que os bancos continuem demitindo e fechando agências, pois quando faltam funcionários nos bancos os trabalhadores que estão nas unidades acabam adoecendo com a sobrecarga de trabalho e cobranças de metas e os clientes sofrem por perderem muito tempo nas filas por não ter mão de obra para atendê-los, como pudemos ver no vídeo. É um absurdo que mesmo lucrando tanto o Bradesco desrespeitando funcionários e clientes com as constantes demissões”, considera Leonardo Viana, presidente do SEEB/VCR.

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