Artigo de Antônio Augusto de Queiroz, Jornalista, consultor, analista político e diretor de Documentação do Diap. O senso comum imagina que a desqualificação da política e o desgaste dos congressistas, que votaram matérias impopulares e salvaram o presidente da República de 2 denúncias de corrupção, levará necessariamente a uma grande renovação do Congresso em 2018. Mas isto pode não se confirmar por uma série de motivos. Antes de tratar desses motivos, lembremos que a média histórica de renovação, considerando as 7 últimas eleições para a Câmara dos Deputados foi de 49%. Parte importante dessa renovação decorre da desistência da tentativa …
Leia Mais »Desigualdade cresce com Michel Temer
As políticas neoliberais e as movimentações que beneficiam o capital privado no país, promovidas por Temer, aumentam a desigualdade social e promovem a concentração de renda entre os ricos enquanto os pobres sentem na pele a crise econômica. Com os maiores salários, apenas 10% dos trabalhadores (cerca de 8,5 milhões) recebiam 41,7% do rendimento de todos os trabalhos no terceiro trimestre de 2017, equivalente a R$ 774 bilhões. Na outra ponta, com os menores salários, 40% dos trabalhadores, (cerca de 36 milhões) recebiam somente 12,7%, equivalente a R$ 23,7 bilhões. A desigualdade no Brasil cresceu em 2017, por causa da …
Leia Mais »Em 2018, olhos abertos para o Santander
O ano começa com atenção redobrada no Santander. As entidades sindicais estão ligadas em qualquer tentativa do banco de tentar colocar em prática uma política, baseada na nova lei trabalhista, que retira direitos dos funcionários. Graças à unidade dos bancários, 2017 terminou com uma grande mobilização nacional em defesa dos direitos, que chamou a atenção de todo o país. Estados como Bahia e Sergipe conseguiram paralisar as atividades de todas as agências por 24 horas. Um exemplo. A vigilância continua, afinal o Santander gosta de utilizar os períodos de festa, para mudar drasticamente a rotina do funcionário sem fazer alarde. …
Leia Mais »Taxa de desemprego se manterá alta em 2018, afirmam analistas
Uma pesquisa realizada pela Folha de São Paulo com as 11 instituições econômicas do país que mais acertaram as projeções econômicas no Boletim Focus, do Banco Central, prevê o mercado pouco aquecido em 2018, com a taxa de desemprego ficando acima de 10% no final do ano. A expectativa demonstra que, como alertaram os sindicatos e movimentos sociais, a reforma trabalhista somente precarizou as relações de trabalho e não terá nenhum reflexo positivo para a população brasileira. Com informações da Folha.
Leia Mais »Bancos fecham 17,711 postos de trabalho de janeiro a novembro de 2017
De acordo com a Pesquisa de Emprego Bancário (PEB) do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgada nesta terça-feira (2), pela subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), os bancos fecharam 17.711 postos de trabalho no país entre janeiro e novembro de 2017. O saldo negativo foi 53,7% superior em relação ao mesmo período em 2016. O saldo do mês de novembro foi resultado de 2.611 admissões e 2.521 desligamentos. Em novembro de 2017 registrou-se saldo positivo de 90 postos no setor bancário, sendo o segundo saldo positivo do ano (o primeiro foi em julho). Grande …
Leia Mais »Uma Internet para pobres e outra para ricos
Por Alejandro Nadal Há cinco dias, a Comissão Federal de Comunicações (FCC, segundo a sigla em inglês) dos Estados Unidos decidiu revogar as regras que impedem os provedores de serviço de Internet acelerar, bloquear ou tornar mais lento o acesso a certos conteúdos, aplicações ou sítios da rede. A administração Trump cumpre assim sua promessa de desmantelar a regulação herdada de seu predecessor e colocada em vigor em 2015 para garantir a neutralidade da rede. Os argumentos são os mesmos que escutamos quando se quer justificar qualquer desregulação: a intervenção governamental é um obstáculo para os investimentos e para a …
Leia Mais »Temer dá R$ 17 de aumento no salário mínimo: o menor reajuste em 24 anos
O ano de 2018 começa com a entrada em vigor do novo valor do salário mínimo: R$ 954, conforme decreto assinado pelo presidente golpista Michel Temer. Trata-se de um aumento de R$ 17 (equivalente a 1,81%) na comparação com o atual valor: R$ 937. É o menor reajuste em 24 anos, segundo dados da série histórica de análises do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O novo salário mínimo, que passa a valer em 1º de janeiro de 2018, é ainda R$ 11 menor do que o previsto inicialmente no orçamento de 2018, aprovado no Congresso no valor …
Leia Mais »2017: retrocessos, resistência e reflexão para a esquerda
Não foram poucos os exemplos da continuidade de uma crise política e institucional sem precedentes na história política do país desde a redemocratização. Mas a essência do ano foi a do aprofundamento das consequências do golpe parlamentar de 2016, que abriu as portas do inferno para uma onda de ataques sistemáticos e estruturais a toda ordem de direitos; desde a PEC do teto dos gastos no final de 2016, passando pela reforma trabalhista, chegando a extremos como a flexibilização do trabalho escravo, a tentativa de criminalizar todo tipo de aborto, entre outras barbaridades. A próxima batalha será a da reforma …
Leia Mais »Déficit da Previdência seria 40% menor sem renúncias fiscais, diz relatório
Os benefícios que o governo concede para diferentes setores da economia custam cada vez mais caro na hora de financiar as aposentadorias dos trabalhadores do setor privado. Segundo levantamento divulgado nesta semana pelo Ministério da Fazenda, o déficit da Previdência Social seria 40% menor sem as renúncias fiscais. De acordo com o relatório Aspectos Fiscais da Seguridade Social no Brasil, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deixou de arrecadar R$ 57,7 bilhões em 2016 com as isenções e as desonerações na contribuição patronal para a Previdência. Sem os benefícios, a Previdência Social teria fechado o ano passado com déficit …
Leia Mais »Contas públicas fecham novembro com déficit de R$ 909 milhões
O setor público consolidado, formado pela União, os estados e municípios, registrou saldo negativo nas contas públicas em novembro, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (28) em Brasília. O déficit primário, receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros, ficou em R$ 909 milhões. Apesar de não ter conseguido economizar para o pagamento de juros, esse foi o melhor resultado para o mês desde novembro de 2013, quando foi registrado superávit de R$ 29,745 bilhões. No mesmo mês de 2016, o resultado negativo foi bem maior: R$ 39,141 bilhões. O chefe adjunto do Departamento de …
Leia Mais »