Na manhã da última sexta-feira (25), a barragem 1 do complexo Mina do Feijão, da mineradora Vale, rompeu-se em Brumadinho (MG). Quase treze milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério atingiram a área administrativa da Vale, comunidades da região e o rio Paraopeba, na Bacia do Rio São Francisco. Ao todo, até a tarde da terça-feira (29), 288 pessoas continuam desaparecidas, 192 foram resgatadas e 65 mortes confirmadas. A maior tragédia trabalhista envolvendo crime ambiental já registrada no Brasil aconteceu pouco mais de três anos após o desabamento da barragem de Fundão, na cidade de Mariana (MG), também controlada …
Leia Mais »Mais de mil trabalhadores em condições degradantes foram resgatados em 2018
Os auditores-fiscais do Trabalho resgataram 1.133 trabalhadores e trabalhadoras em condições análogas às de escravidão em 2018. A maior deles, 1,2 mil, foi encontrada em áreas rurais, onde é mais comum a prática de escravizar trabalhadores. No ano passado, apesar da falta de interesse do governo do ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) na fiscalização das condições de trabalho, foram realizadas 231 ações. Deste total, 116 foram realizadas pelos Grupos Especiais e 115 pelas unidades regionais. “Em 31 das fiscalizações do chamado GMóvel foi constatada a existência de trabalho análogo ao de escravo. Ou seja, em 26% das ações fiscais houve caracterização …
Leia Mais »Histórico de violações da Vale vai muito além de Mariana e Brumadinho
Maior mineradora do Brasil e a terceira companhia na indústria global de mineração de metais, a Vale S.A carrega vários crimes ambientais e tragédias humanas em seu histórico. A empresa é responsável pelo rompimento da barragem Mina do Feijão, em Brumadinho (MG) na última sexta-feira (25), que, até o momento, matou 65 pessoas. Há 270 desaparecidos e 192 resgatados. O rompimento da barragem ocorre após pouco mais de três anos do crime ambiental em Mariana, também em Minas Gerais. O desastre, ocorrido em novembro de 2015, liberou cerca de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração na região …
Leia Mais »Paulo Guedes ainda não prestou contas à Comissão de Ética pública
Investigado por suspeita de crime contra o sistema financeiro, ramo em que fez fortuna, o ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda não atendeu a um requerimento de informação da Comissão de Ética da Presidência que tem por objetivo identificar um possível conflito de interesses entre agentes públicos e seus negócios privados. Cobrado pela Comissão assim que assumiu o cargo, Guedes procurou-a antes de viajar em 20 de janeiro para Davos, na Suíça, onde participou do convescote anual dos ricaços do planeta, o Fórum Econômico Mundial. Disse que não tinha tido tempo de providenciar as informações solicitadas. E que responderia ao depois da …
Leia Mais »Ações de menor indenização superam pedidos mais caros após nova CLT
As alterações da lei trabalhista aprovadas na gestão Michel Temer (MDB) mudaram o foco dos processos na Justiça e levaram as ações de valores menores a superar os pedidos mais caros. Com o risco de arcarem com custos em caso de derrota, os trabalhadores têm reduzido o número de reclamações em busca de assertividade. Um ano após a reforma, em vigor desde novembro de 2017, o número de ações no chamado rito sumaríssimo —para pedidos entre 2 e 40 salários mínimos (R$ 39.920)— chegou a 800 mil. O volume representa uma alta de 23% em relação às 652 mil ações dos 12 meses anterior …
Leia Mais »Ministro da Educação defende a exclusão: “A ideia de universidade para todos não existe”
Mostrando sua defesa escancarada de um modelo educacional elitista, excludente e racista, onde a imensa maioria da juventude trabalhadora, negra e pobre está excluída das universidades – e a maior parte dos que têm acesso a elas está nas universidades privadas, pagando pelo que deveria ser um direito – o Ministro da Educação do governo Bolsonaro deu uma entrevista ao Valor. Na primeira entrevista desde que foi indicado ao cargo em novembro do ano passado, Ricardo Vélez Rodríguez deixou claro que sua missão à frente da pasta da educação é aprofundar o elitismo das universidades, que, apesar de bancadas pelos impostos …
Leia Mais »MPT: tragédia é a mais grave violação às normas de segurança do trabalho
O Ministério Público do Trabalho (MPT) vai investigar o crime socioambiental provocado pelo rompimento da barragem da Vale do Rio Doce em Brumadinho, Minas Gerais, com o objetivo de apurar responsabilidades criminal, civil e trabalhista, Segundo nota divulgada neste domingo (27). Para a instituição, a tragédia representa um dos mais graves eventos de violação às normas de segurança do trabalho na história da mineração no Brasil. O procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, constituiu grupo específico de trabalho para investigação e adoção das medidas de responsabilização cabíveis em relação aos trabalhadores vitimados e ao Meio Ambiente do Trabalho. “Essa tragédia demonstra …
Leia Mais »Ao invés de gerar, reforma Trabalhista de Temer fechou vagas de emprego
O Ministério da Economia festejou o saldo de 529,5 mil vagas com carteira assinada em 2018, o primeiro resultado positivo em quatro anos. Mas a contribuição da “reforma” Trabalhista do ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) foi nula – e mesmo negativa, como mostra a RBA. Para aprovar a flexibilização da legislação, que trouxe graves prejuízos para os trabalhadores e trabalhadoras, o governo golpista argumentou que as alterações na Lei gerariam milhares de empregos. Ao contrário disso, a Lei 13.647, provocou redução no número de postos de trabalho, queda no valor do salário médio e aumento da informalidade. Dados do Cadastro Geral de …
Leia Mais »Caso Queiroz: país aguarda respostas concretas
Em meio às polêmicas envolvendo a família do atual presidente da República, as movimentações financeiras realizadas pelo ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, têm chamado atenção desde dezembro do ano passado, após ser divulgada movimentação bancária de R$ 7 milhões em sua conta entre 2014 e 2017 – valores incompatíveis com seu patrimônio. Queiroz é policial militar aposentado, foi assessor e motorista de Flávio – filho mais velho de Jair Bolsonaro – até outubro de 2018, quando foi exonerado, e se tornou parte de uma investigação do Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro sobre movimentações atípicas registradas …
Leia Mais »Temer perdoou R$ 47,4 bi de dívidas de empresas, maior anistia em 10 anos
O último grande Refis, concedido pelo governo federal durante a gestão do ex-presidente Michel Temer, perdoou R$ 47,4 bilhões em dívidas de 131 mil contribuintes, de acordo com o balanço final do programa de parcelamento de débitos tributários, obtido pelo Estadão. O restante – R$ 59,5 bilhões, ou pouco mais da metade da dívida original – foi parcelado em até 175 prestações. Os parcelamentos especiais permitem que empresas refinanciem dívidas com descontos sobre juros, multas e encargos. Em troca, o governo recebe uma parcela da dívida adiantada, mas abre mão de uma parcela do que ganharia com juros e multas. …
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