Apesar das promessas e do otimismo da equipe econômica do governo Jair Bolsonaro, a economia segue patinando, sem dar mostras do reaquecimento esperado. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que funciona como um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,41% em janeiro na comparação com o mês anterior, segundo dados do BC divulgados nesta segunda-feira (18/3). Ainda segundo o BC, o mercado financeiro reduziu, pela terceira vez consecutiva, a projeção de crescimento da economia em 2019 de 2,28% para 2,01% neste ano. Na semana passada, outros indicadores, como os que tratam do setor de serviços, da …
Leia Mais »Lucro dos 4 maiores bancos bate recorde, sobe 20% e vai a R$ 69 bilhões
Os quatros maiores bancos do país com ações listadas na Bolsa –Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander– lucraram, juntos, R$ 69 bilhões no ano passado, maior valor da história, segundo a Economatica, empresa especializada no fornecimento de dados financeiros. O lucro conjunto desses bancos cresceu 19,88% de 2017 para 2018, superando com folga os principais indicadores da economia. A inflação oficial, por exemplo, ficou em 3,75% em 2018. As projeções para o PIB de 2018 indicam que a economia cresceu apenas 1,3%. E o CDI, taxa de juros que remunera a maioria dos investimentos de renda fixa, rendeu …
Leia Mais »Economia não pode funcionar com ‘agiotagem legal’ dos bancos
O Brasil possui 64 milhões de pessoas negativadas, com o nome “sujo”. Milhões de pequenas e médias empresas também estão endividadas. O sistema financeiro tira das famílias e das empresas o equivalente a 16% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o economista Ladislau Dowbor, enquanto na Europa o máximo cobrado do consumidor, nas compras a prazo, é 13% ao ano, no Brasil a média está em 129%. Com empresas paralisadas e famílias endividadas, consequentemente os impostos arrecadados sobre consumo e produção caem violentamente. “E quebra o Estado, pois famílias, empresas, além do próprio Estado, são os motores da economia”. Só …
Leia Mais »Caixa, BB e Petrobras terão ‘braços cortados’: vão começar as privatizações
Secretário de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, diz que essas empresas serão preservadas, mas terão subsidiárias privatizadas. Intenção do governo é arrecadar US$ 20 bilhões ainda este ano com venda de estatais. Ao participar de um evento em Brasília, nesta quarta-feira (13/2), o secretário geral da Secretaria de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, afirmou que o objetivo do governo, até o fim do ano, é vender US$ 20 bilhões em estatais. Segundo ele, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Petrobras serão preservados, mas com funções redirecionadas e “mais magrinhos”, com a privatização de subsidiárias. “As subsidiárias de …
Leia Mais »Lucro do Banco do Brasil cresce 16,8% em 2018 e chega a R$ 12,8 bilhões
O Banco do Brasil registrou lucro líquido contábil de R$ 12,8 bilhões em 2018. O resultado representa um aumento de 16,8% na comparação com 2017, quando a instituição lucrou R$ 11 bilhões. No quarto trimestre, o lucro líquido foi de R$ 3,803 bilhões, um aumento de 22,3% na comparação com o mesmo trimestre de 2017. Já o lucro líquido ajustado do banco, que exclui itens extraordinários, somou 3,845 bilhões no quarto trimestre, valor 20,6% maior se comparado ao mesmo período de 2017. As receitas com tarifas subiram 7,4% na comparação anual, para R$ 7,236 bilhões. As despesas administrativas recuaram 0,2%, para …
Leia Mais »Juros da dívida pública chegam a mais de R$ 1 tri
Cerca de R$ 47,4 bilhões em dívidas de empresas foram perdoados na gestão do ex-presidente Michel Temer, enquanto a estimativa divulgada em proposta orçamentária do governo federal para 2019 é de que a dívida pública bruta nacional deve ultrapassar 80% do Produto Interno em 2020. Outros R$ 59,5 bilhões em dívidas de empresas foram refinanciados com descontos sobre juros, multas e encargos, o que significa abrir mão de uma fatia importante de recursos que poderiam ser utilizados na redução da dívida pública. Até dezembro do ano passado foram pagos, entre juros e amortizações da dívida pública federal, R$ 1.065.725.301.673 (um …
Leia Mais »País perde R$ 4,6 bi ao não tributar acionistas de Itaú, Bradesco e Santander
Os três maiores bancos privados do Brasil – Itaú, Bradesco e Santander – distribuíram R$ 36,8 bilhões aos acionistas. O valor vem da distribuição de dividendos sobre os lucros do ano passado, juros sobre o capital próprio (JCP) e recompra de ações. Trata-se de rubricas dos balanços que não sofrem tributação do imposto de renda. Os três bancos somaram R$ 59,695 bilhões de lucro líquido em 2018. Se o governo aplicasse a esses quase R$ 37 bilhões distribuídos aos acionistas a mesma alíquota que aplica aos trabalhadores com salários acima de R$ 4.664,68, arrecadaria R$ 4,6 bilhões. As informações são da Confederação Nacional dos Trabalhadores …
Leia Mais »Existe alternativa à exploração predatória das mineradoras?
Com mais de 150 mortes confirmadas, o rompimento da barragem do córrego da Mina do Feijão, em Brumadinho (MG), expôs mais uma vez a fragilidade, os riscos e a gravidade que esse tipo de atividade econômica acarreta para a população, os trabalhadores do setor e o próprio meio ambiente. Uma das questões que resulta desse trágico episódio é: existem modelos viáveis de mineração, do ponto de vista social, ambiental e econômico? O Brasil de Fato ouviu integrantes de movimentos populares e especialistas para analisar o assunto. Entre as iniciativas imediatas após o rompimento está a possível desativação de todas as barragens construídas com o método de alteamento …
Leia Mais »Puxado por Brasil e Espanha, lucro do Santander cresce 18% em 2018
O banco Santander obteve em 2018 um lucro líquido global de 7,81 bilhões de euros (33,2 bilhões de reais), um aumento de 18% em relação ao ano anterior, graças ao bom desempenho de seus negócios no Brasil, de onde retira 26% de seu resultado, e na Espanha (onde cresceu 21% após incorporar o Banco Popular). A depreciação cambial nos países onde opera castigou o balanço do banco, que mesmo assim pôde crescer 18% graças à diminuição das provisões para créditos duvidosos, refletindo uma redução da inadimplência, e à redução dos gastos extraordinários atribuídos ao ano recém-encerrado. A comparação de 2018 com 2017 se …
Leia Mais »Banco do Brasil avalia realizar desivestimentos, diz vice-presidente
O vice-presidente do Banco do Brasil, Carlos Hamilton, disse nesta terça-feira (29) que a instituição avalia realizar desinvestimentos em atividades que não tenham sinergia com a atividade principal do negócio. “Nós não precisamos vender ativos para alcançar as nossas medas e objetivos e os nossos objetivos corporativos”, disse Hamilton. “Mas avaliamos oportunidades de desalavancagem do que não guarda sinergia com o core business”, afirmou. Durante participação em evento em São Paulo, Hamilton disse que o banco ainda discute se vai promover o processo de desalavancagem por meio de IPOs (abertura de capital) ou de parcerias estratégias. As áreas de assets …
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