O Banco do Brasil submeterá a seus acionistas um pedido de ajuste na remuneração dos membros de seus órgãos de administração, o que inclui a diretoria e o conselho de administração. Se as alterações forem aprovadas, o teto autorizado para o pagamento ao longo deste ano sairá de R$ 62,5 milhões para R$ 67,3 milhões.
O primeiro valor foi aprovado na Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada pelo banco em 27 de abril. A nova proposta, por sua vez, será submetida ao crivo dos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) convocada para o dia 29 de junho. A convocação e as propostas foram publicadas pelo banco na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta segunda-feira.
Segundo o BB, o novo valor abrangeria os 12 meses entre abril deste ano e março de 2023, mas os pagamentos reajustados seriam pagos a partir de junho. O banco propõe reajuste pelo IPCA de 12 meses até abril, de 12,13%, para o presidente e os vice-presidentes, e de 17,92% para os honorários de seus diretores.
A remuneração fixa do presidente do banco passaria para R$ 77.125,10 mensais; dos vice-presidentes, para R$ 69.032,64; e dos diretores, para R$ 61.527,65.
Na proposta, a instituição afirma que na última atualização da remuneração fixa dos administradores, em 2016, os honorários dos diretores eram 27,28% superiores à maior remuneração CLT do banco, paga aos gerentes gerais de unidades estratégicas. Desde então, os diretores não receberam reajustes, ao contrário dos gerentes, o que segundo o BB, gerou desequilíbrio.
Fonte: Estadão.